domingo, 26 de julho de 2009

O que sou eu - categorias

O que sou eu? Uma filha, uma irmã, amiga, coordenadora, árbitro de basquetebol, namorada... Mais alguma categoria? Hoje li que todos queremos ser únicos sem ser diferentes, querendo integrarmo-nos numa categoria, termos pares...

Uma novidade caros amigos, as categorias não nos definem, o que fazemos não é um terço do que somos, a forma como somos vistos pelos outros muito menos. Existem pequenas e infinitas coisas que nos fazem ser únicos, diferentes, especiais, e nenhuma dessas coisas é uma das que usamos para nos definirmos aos outros.

A forma como andamos, como rimos, como reagimos, como vejo a paisagem, como choro, como me preocupo, como adoro... Pequenas coisas, coisas insignificantes em que cada um de nós é apenas ele/ela próprio/a.

Não pretendam encaixar-se numa categoria para agradar porque isso nunca será o que somos, apenas o que os outros querem ver!

O único prémio que procuro é ser feliz!

Alexandre O'Neill

... e cada um por seu caminho havemos de chegar quase todos a ratos.

A rato não pretendo chegar... A minha marca será maior que isso!

sábado, 18 de julho de 2009

Favoritos!!

Quem se lembra destas belas personagens?! Hoje estou nostálgica :p
Tio Patinhas
Ana dos Cabelos Ruivos
Flash Gordon
Calvin
Lucky Luke
Mafalda
Tom Sawyer

Quase - Luís Fernando Verrissimo

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

domingo, 5 de julho de 2009

Alexandre - Saudades!

Este é o post que eu não queria escrever, aquele que me desperta para algo que não queria que acontecesse, o que me faz, definitivamente, acordar e tomar consciência que o Alexandre já não está connosco!

Amigo, quão egoístas fomos nós que em tanto tempo de doença não te conseguimos ver? Quão egoístas fomos nós que seguimos as nossas vidas apenas com a ideia que te encontravas numa cama de hospital e não com a lembrança? Não me posso culpabilizar pelo que se passou, não nos podemos martirizar por não te termos ido ver, pelos teus últimos meses de vida nos terem passado ao lado, simplesmente nos podemos martirizar pelos outros todos que não podem voltar, que não podem acontecer...

Faz amanhã um mês mas é como se tivesse sido hoje, faz amanhã um mês e só agora me consegue entrar na consciência... Cada dia, cada hora, o não estares cá é mais penoso do que quando estavas mas ausente. Não quero pensar apenas em mim, penso em ti meu amigo, na vida que levaste, no que sofreste, em todas as dificuldades que passaste e acredito que deixaste a tua marca em muitos de nós. Tinhas os teus defeitos, as tuas manias, mas foste sempre mais corajoso do que muitos de nós.

Não te dou só valor agora que não estás e sempre o soubeste, a minha/nossa estima por ti sempre te foi apresentada. Não foste, não és nem nunca serás apenas mais um, serás sempre único para quem conviveu contigo, a quem te mostraste um pouco.

Não estás mas estarás para sempre e um dia, num belo dia, voltaremos a encontrar-nos, voltaremos a estar todos juntos a rir, a brincar, a aproveitar!

Deixas mais saudades do que as que poderias imaginar!

Um dia Amigo, um lindo dia quando nos voltarmos a encontrar!

Saudades, Alexandre...