segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Não percebo as pessoas 2

  • E aqui vai outra:
Eu: Hello! Uma pausa para perguntar como estás. A semana "apertada" começou bem? Ele: Olá :) A semana já começou mal ontem... Comi alguma coisa que me fez mal e ando com a barriga às voltas... E ter que pôr a pé às 7 da manhã é obra... Beijo Eu: Acontece, agora é recuperar... Se começar mal e acabar bem não é mau de todo! Ele: Esperemos que sim... Beijinhos. Eu: ... (quer dizer, e eu? Nem pergunta se eu estou bem?)

Não percebo as pessoas 1

(Decididamente não percebo as pessoas! Ou serei eu que não me comporto da maneira usual?)
  • Ela: Então vais para Montalegre?
  • Eu: Vou.
  • Ela: E ontem não disseste nada...
  • Eu: Estava a brincar contigo, depois saíste e não tive tempo para te dizer.
  • Ela: Se eu não falasse não ias dizer nada!
  • Eu: Achas?
  • Ela: Acho!
  • Eu: Se achas estás enganada.
  • Ela:............... (ficou chateada)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Às vezes

Às vezes gostava de ser metade do que sou, outras adoraria ser o dobro, o problema aparece quando estas duas vontades aparecem em simultâneo...

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fotografias / Palavras

Gostava de conseguir, com apenas uma foto, captar aquela imagem que valeria por mil palavras... Adoraria de poder, num só clique, guardar para sempre aqueles sorrisos de outrora... Mas como tal não me é possível encosto-me às palavras para me lembrar, para guardar.

Não tenho o dom de outras pessoas, tenho o meu! O meu jeito para as palavras que tanto e tão pouco se fizeram notadas nesta longa caminhada percorrida em conjunto. Quando eu com inúmeros vocábulos não consigo chegar nem a metade do que uma imagem me diz serve-me o consolo de que, com tantos e variados palavreados, consegui tocar algumas pessoas e principalmente consegui apaziguar este espírito errante e ansioso que jaz dentro de mim. Sim, porque eu sou assim, assim como um fotógrafo que tenta captar a essência do momento, eu tento captar, em insignificantes palavras, a minha própria essência, não escrevo sobre os outros, escrevo sobre mim em relação aos outros, uso as palavras para chegar a alguém, uso este dom para, ajudando-me, auxiliar outros. Mas por vezes, no meio desta grande confusão que é o significado das palavras, gostava de, em apenas num momento, conseguir o que com palavras me demora uma eternidade a atingir.

Gosto que me digam que lhes faz bem ouvirem-me, gosto que as minhas palavras sirvam de algo a alguém, já que a mim de nada servem, ninguém é bom conselheiro de si mesmo. Costumo ser directa quando falo com as pessoas, deixo as voltas à rotunda para quando escrevo para mim, assusto com a confiança que transmito, assusto-me com a insegurança que guardo cá dentro. Será que alguém conseguiria captar esta dualidade que existe em mim? Se existe quase que acredito que és tu, tu que eu afastei, olhando para onde não devia, fascinada pelos berloques e pelas pavanas, atraída por algo irreal, no qual nem eu própria acreditava. O que está feito, está feito, serve-me apenas de lição para não voltar a repetir.

Apenas com um clique conseguirias um sorriso meu e guarda-lo para sempre!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Hoje

Hoje decidi que tudo ia mudar!

Hoje decidi que nada ia mudar!

Andei às voltas e mais voltas, pensei e voltei a pensar, tomei resoluções e alterei-as por completo. Tanto matutei, tanto imaginei, tanto idealizei que a meio caminho já tudo se misturava! Acordei confusa... Quantas vezes a vida se transforma?! Quantas vezes paramos a meio e nos deparamos com uma encruzilhada, um sem número de caminhos onde apenas podemos escolher um?! Posso não escolher os que já conheço, ou aqueles que conheço parte do caminho, hoje não os quero a eles!

E, então, no meio deste emaranhado que é o meu querer não querendo, relembro algo que um dia li: "E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar."

O coração indica-me um caminho, a mente outro, e por mais que o queira, não consigo ignorá-la.

terça-feira, 2 de março de 2010

Pai

O meu pai morreu! Noite de 29 para 30 de Janeiro, a dormir, sem ninguém dar por nada, sem ele próprio sentir dor... O meu pai morreu... Teve alturas em que não foi um bom pai, alturas em que foi óptimo, outras em que simplesmente não foi nada, mas apesar de tudo era meu pai!! Nunca lidei muito com a morte, não se proporcionou, mas de há uns 2 anos para cá as coisas mudaram, primeiro três amigos, três pessoas próximas desapareceram, 3 razões diferentes, três formas diferentes e três sentimentos diferentes... E agora esta... Podia ter falhas, podíamos discutir por tudo e por nada, não nos darmos, não falarmos, mas muito do que sou a ele o devo! Ainda não sei bem como lidar com isto, não sei o que dizer nem o que fazer, ele há-de estar em algum lado, lá do outro lado a sentir a falta da minha mãe, a falta da muleta dele, do apoio, a continuar a falar bem das filhas aos outros apesar de na nossa frente não ser capaz de uma elogio. Não sei o que sentir nem como exprimir, simplesmente sem palavras, simplesmente com um nó no coração e a saber que isto ainda não é nada. O tempo levará as coisas a bom porto, atenuará o que agora parece impossível... Mas antes disso ainda vamos ter que passar por algumas, a primeira já foi, o aniversário da minha mãe, faltam outras... Vamos ver como corre. Tenho a sensação que não escrevo coisa com coisa, que ando meio maluca e a ficar burrinha, leio o que escrevi e nada me faz sentido se olhar racionalmente, se olhar emocionalmente é o conjunto do que sinto: uma grande confusão... Pai, onde quer que estejas, o que quer que faças, espero que saibas que cada uma de nós à sua maneira, sente e irá sentir sempre a tua falta. E tenho a pequena sensação, muito pequena que esta não é a última vez que te escrevo. Saudades da Tanessa (como depois de tantos anos ainda eras o único que me chamava isso, sim vi a lista telefónica do teu telemóvel). Até um dia!!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

2009/2010

O Ano já começou há algum tempo e os projectos ainda não foram postos em prática, ainda nem o balanço do anterior fiz... Ultimamente deparo-me com conversas e mais conversas sobre tudo e sobre nada mas que pouco me ajudam nas resoluções a tomar...

É certo que em 2009 comecei a gostar um pouco mais de mim, apaixonei-me, desiludi-me, iludi-me e desiludi, ergui-me e apostei, na verdade terminei o ano com uma aposta um tanto arrojada. De certeza que foi a melhor escolha, só pode ser. Olho para tudo à minha volta e o medo de estagnar é sempre maior que de dar os passos, mas tantos de uma só vez acreditem que assusta!! E como diria Fernando Pessoa, só peço que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.

Esta passagem de ano foi das melhores que tive, divertida, em boa companhia e a viragem de mais um aniversário. Os anos para trás já são alguns, não muitos ;), sinto que cresci, que fui mudando mas ainda tenho muito que andar. 2009 foi um bom ano, 2010 tem que ser excelente, só me falta definir correctamente os objectivos.

Um deles já está: passagem de ano 2010/2011 será em Nova Iorque!