terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Desculpa

A última vez que fiz a pergunta "O que queres?" levei com a resposta "Tudo!". É certo que o contexto tem a ver com o significado que vamos atribuir às palavras e no caso em questão foi fácil de perceber o que significava aquele "tudo". Mas quantas vezes andamos nós à procura do tudo que é nada, do tudo que afinal não queremos? Na situação que expus, o que dei não foi tudo, ser-me-á dificil dar o tudo quando ainda não sei qual é o meu limite. Estive lá a roçar, há uns tempos atrás, não sei se quero voltar...
Nos dias que correm é muito fácil pedir, querer, desejar mas muito dificil dar. Ora vejamos, eu posso pedir um bom emprego, uma boa casa, um bom carro, o homem ideal, filhos adoráveis, amigos fieis, e por aí, em contraposição, que dou eu? Até onde vou para dar aos outros aquilo que quero para mim? Posso ser egoista ao ponto de pensar "agora não, não estou em boa altura, preciso de pensar em mim..." ou simplesmente posso começar agora mesmo e, com o dar, conseguir aquilo que quero para mim, para os outros, para todos, e todos ficarmos a ganhar...
Desculpa por não ter sido o "tudo" mas não o darei enquanto não esperar o mesmo. Não quero o teu tudo por isso não te posso dar o meu!

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